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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cuidar e ser cuidado, uma visão sociopsicoteológica II

Chama-nos a atenção o dispositivo utilizado por Tertuliano, um dos Pais da Igreja, um amante da Legislação que trabalhava com uma espécie de poupança, ou caixa para necessidades. Esta era chamada de “deposita pietatis”. Será que temos separado alguma quantia em nossas igrejas para isso? Ou estamos mais preocupados com obras que, em virtude destas prioridades, poderia esperar um pouco mais? As igrejas têm priorizado o que? As obras temporais, ou as obras eternas? E claro que esta medida deve ser questionada, observada, experimentada e refletida, inclusive quanto ao destino do arrecadado. Deve partir de um bom senso e do real desejo de uma comunidade preocupada com ensinos de Cristo. Porque afinal de contas, nada obrigado é bom!
Entendemos que desde o mundo antigo, a grande preocupação é acumular conhecimentos ou acumular bens. Nunca foi acumular serviços ao próximo. Quando o evangelho chega com a mentalidade de repartir o conhecimento e repartir o tempo e serviço em prol ao benefício de outros, isto chamou muito a atenção daqueles que não estavam acostumados. O evangelho cresce e suas práticas diaconais crescem junto. O evangelho traz um sentido restauração da dignidade aos menos favorecidos, pois eram cuidados ao invés de desprezados. O sentido de valorização a vida era eminente. Talvez aí esteja a razão da multiplicação do cristianismo. Escravos, servos, nobres, capitães, soldados, patrões, empregados, não importa a classe social, o evangelho não faz distinções e todos são valorizados indistintamente. Será que temos vivido este evangelho em nossas igrejas, nos dias de hoje? Será o nosso cuidado é indistinto quanto ao poder social e quanto à ciência de nada querer em troca, a não ser o amor?
Deus, todo poderoso, é o todos que criou a todos. Os seus filhos têm ou deveriam ter o entendimento do amor de um Deus que dá vida. Os filhos de Deus devem demonstrar este entendimento através de atos e manifestações ágapes. No capítulo 08 versículo 19 de romanos encontramos que “...a ardente expectativa da natureza, aguarda a revelação dos filhos de Deus...” Toda a natureza aguarda a manifestação da Igreja, ou seja, dos filhos de Deus, pois compreendemos a Igreja se encontra quando encontramos a demonstração de fé e manifestadas através de atos que relembram o sacrifício de Cristo e a nosso conseqüente restauração.
Te Deum Laudamus
Pr. Me. Sergio Gil

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