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domingo, 8 de maio de 2011

O Uso da informática em Holística e Hodierna Vida Estudantil

É inevitável o uso da informatização de uma forma geral no dias de hoje, e ainda acreditamos que o será, mais ainda, nos tempos futuros. Assim como a escrita, a informática chegou para ficar. Abrindo espaço e atingindo, cada vez mais, os espaços em nossos lares, locais de instrução e no desenvolvimento do trabalho, produzindo. Não obstante, tudo o que é prático, tem beleza, tem bondade deve ser bem manejado e deve ter propósitos éticos e morais, isto é, deve servir ao homem, e não ser servido.
O uso da informática na sala de aula causa grande avanço no ensino e no aprendizado. Os professores, responsáveis por direcionarem o aprendizado, sendo também líderes aprendizes, têm como ferramenta uma importante tecnologia afim de beneficiarem os seus métodos de ensino. A relação de aprendizado audio visual, pesquisas em retirada de dúvidas podem ser muito mais rápidas, demonstrações de outras linhas de pensamentos, demonstrações de mapas, tabelas e etc. Com tudo isso, o aluno só tem a ganhar, pois a sua capacidade e viabilidade de absorção fica muito mais ampliada. Não obstante, o preparo estudantil e profissional para uma vida presente e futura. Contudo, devem ser avaliados métodos para o direcionamento ético e moral de aprendizagem.
A vida estudantil informatizada doméstica deve seguir os mesmo padrões éticos e morais, uma vez aprendido em sala de aula, e ainda, respeitar os próprios padrões, uma vez definidos, pela própria família. Sejam nas tarefas diárias e nas pesquisas mais avançadas, a família precisa estar presente. A família precisa ser o apoio e o baluarte para os que crescem. É imperioso a aprendizagem dos valores que precisam ser mantidos. A automação e a digitalização, ambas informatizadas, estão cada vez mais presentes na vida doméstica. Como todas as coisas, precisam ser bem utilizadas.
Quase todas as profissões lidam diretamente com a informação eletrônica. O trabalhador, cada vez mais, precisa dominar os recursos informatizados. Muitos destes recursos são aprendidos anteriormente em salas de aulas, ou em ambientes familiares. O recrutamento feito pelas empresas precisam admitirem funcionários que já lidam bem com a tecnologia. As empresas, não têm mais tempo a perder. A concorrência entre o ambientalizado em informática e o desambientalizado é quase que "desleal". Levando este dado em conta, o uso da informática deve ser parte da vida do estudante.
Concluo nesta dissertativa que o uso da informática na vida holística e hodierna estudantil é de imperiosa valia. No entanto, é preciso também pensarmos no que é ético e no que é moral. A análise e reflexão são requisitadas.
Pr. Me. Sergio Gil

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Uma visão sociopsicoteológica I

O fato dos cristãos serem cruelmente perseguidos, na época dos primeiros imperadores, no início do cristianismo, expõe um sentimento de auto-sobrevivência. E para sobreviver é mais sensato a união e a solidariedade para que fossem sanadas as necessidades mútuas. Para que fossem amenizadas as crueldades expostas e implacáveis das perseguições. A prática dos atos de congraçamentos tinha o objetivo de inteirar o sentimento em comum, a fé. A manifestação da fé através de práticas que expunham o sentimento de um mesmo reino trazia as marcas de um testemunho mais autenticado e verdadeiro. A comunhão ou a Koinonia, tinha ou têm uma expressão intrínseca de aproximar os que a praticam e, aproximar o homem de Deus. Torna-se prazeroso o importar com o próximo e isso traz proximidade com Espírito Santo.
É interessante analisarmos o documento redigido para os da Igreja recente com a preocupação do ensino às práticas e ordenanças deixadas por Cristo e posteriormente pelos apóstolos, o Didaquê. Realmente, com um título apropriadíssimo, redigia uma série de ensino e orientações aos crentes da época. Por certo, um documento que servia para um ensino em comum e para substituir, momentaneamente, o espaço ainda a ser preenchido pelos livros e cartas canônicos sagrados. Certo é que o documento tanto beneficiava os mais novos quanto os mais antigos, dando uma uniformidade às diversas comunidades cristãs de época. Não obstante, o Didaquê se propunha também a orientação da prática solidaria e amorosa em comunidade e a preocupação temporal com todas as almas, cristãs ou não.
A expressão “ágape” é bem conhecida nos meios evangélicos, a qual significa o amor em comunhão. Comunhão com o próximo e comunhão com o Pai Eterno. No entanto, o seu significado pragmático deixa de ser efetuado quando, simplesmente, esquecemos da necessidade de nossos irmãos, e ainda, porque não falarmos da necessidade daqueles que ainda não são nossos irmãos, mais que possuem a qualidade de serem criaturas de Deus. Então, se fizermos bem a estes, também estaremos fazendo bem ao Pai, pois trabalharemos com as criaturas de um Pai perfeito. A celebração ágape deve ser marcada pela preocupação com o próximo, o bom senso, e o olhar de servir uns aos outros, porque se assim não for acaba se tornando uma mazela em meio ao povo, acaba se tornando uma demonstração de ganância, soberba e o egoísmo, prejudiciais ao seio da comunidade. Interessante é esta prática! Leva-nos a pensar que com este exercício, estamos falando de valorização da vida humana. Estamos falando intrinsecamente que todos os que participam são valorizados havendo ordem e decência, havendo uma dimensão social que inclui o excluído e todos saem gozando de uma consideração superior.
Em situações extremas a Igreja não pode se furtar ao acompanhamento das vítimas e nem tão pouco a ajuda hospitalar e acolhida aos desabrigados. Em caso de terremotos, enchentes, e outras catástrofes a comunidade de Deus precisa se manter firme no aspecto de apoio de acalento e prioridade. Nestas épocas os cultos se fazem mais do que necessários, pois servirão para curar a alma desvalida e desesperançosa. O trabalho físico em prol às necessidades é indispensável e prioritário.

Te Deum Laudamus
Pr. Me. Sergio Gil

Um visão sociopsicoteológica II

A diaconia por certo é manifestada em textos bíblicos e exaltada pelas próprias ações do mestre Jesus Cristo. O Salvador veio para a ajuda eterna, ou seja, para solucionar o destino destruído do homem, no entanto, a Sua obra é completa e inigualável, acarretando assim a ajuda na vida temporal, e nas necessidades temporais. Por certo Paulo em suas viagens visualizou as necessidades de crentes de várias localidades, inclusive de Jerusalém, por isso enfatiza em alguns momentos em suas epístolas o trabalho de levantamento de ofertas a serem utilizadas no socorro dos irmãos necessitados. Quando o Cristianismo se tornou estatal, ou seja, religião oficial do Império, suas práticas são legalizadas e pragmatizadas pela situação de época, estabelecendo assim novos rumos para as relações sociais.
Como decorrer dos tempos e co o fortalecimento do Cristianismo e a Igreja sua principal instituição representativa, torna-se gananciosa o que deveria ser uma situação altruísta. Infelizmente com o poder o homem se corrompe e não consegue enxergar o real valor de uma ação socorrista, ou de uma ação benevolente e piedosa, pois os olhos de um ganancioso só conseguem visualizar uma situação favorável egoísta e impiedosa. No entanto, ainda assim vemos surgirem neste tempo instituições importantes especializadas na causa do bem estar do próximo. Ainda havia a esperança do bem, ainda se via a herança dada por Deus em criação do homem.
Quando o mundo passou pelas guerras e pela total destruição de benesses o sentimento foi de desfavorecimento total. Surge depois deste período o questionamento sobre a existência de Deus (Nietzsche), o que sugeriria um total desprezo do que Deus e seu filho Jesus sempre ensinaram. Ou ainda, uma filosofia conhecida por Niilismo (Jean Paul Sartre) tendo como principio o descrédito na humanidade e naquilo que o homem pode fazer de bom, sendo que nesta, poderíamos escolher entre aguardar o mundo se autodestruir ou apressar para que isso aconteça. É claro que a valorização da vida venceu a todas estas filosofias.
Nos dias de hoje, o cristianismo precisa pensar mais seriamente na satisfação das necessidades dos menos providos. É preciso agir com equilíbrio na satisfação material e espiritual. Não há fé se não houver obras, no entanto, não são as obras que demonstram fé. Entendemos que ao entendermos a obra de Cristo e ao sermos constrangidos pelo amor de Deus (1ª Co 15) é automático o nosso interesse pelo próximo. Somos atingidos por este amor e por esta necessidade de praticarmos este amor. A Igreja deve atentar para o fato de que a verdadeira prosperidade é aquela em que temos as nossas necessidades satisfeitas e ainda temos para abençoar a quem precisa, nunca a capacidade de acumular bens.
Te Deum Laudamus
Pr. Me. Sergio Gil

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sobre os fundamentalistas

Há uma incoerência denotada de uma “reivindicação” da forma mais pura de seguir os passos de um cristianismo autêntico. Parece-nos que o fundamentalismo seja incoerente com ele mesmo, já que a fundamentação bíblica é o amor e a tolerância, procurando comunhão explícita no que entendemos sobre amar uns aos outros. Nesta perspectiva é interessante pensar em como teríamos capacidade de afirmarmos interpretações e verdades absolutas? Não obstante, entendemos que a auto-insuficiência humana está mantida por filosofias soberbas e desastrosas. No entanto, não podemos concordar com a falta de diálogo, com acusações e determinismos expostos em texto.
Por que os fundamentalistas atribuem para si, total verdade em suas interpretações? Quem lhes impõe a total certificação de que os valores expostos, após suas interpretações, são os caminhos mais corretos a serem seguidos? O que os fazem pensar que são iluminados fundamentalistas, ou ainda, que são detentores desta iluminação? Não seria fundamental a tolerância? E o que é a verdade fundamentalista?

Que parâmetros verdadeiros, nós teríamos para reivindicarmos uma fundamentalização clara e verdadeira? Não seria com diálogos, com proximidades, com respeito e a procura de pontos em comum? Não seria com total cordialidade e com o se preocupar em absorver o melhor de um pensamento adverso? Se for assim, então não poderíamos aderir a fundamentalização, pelo próprio impedimento conceitual

Pr. Me. Sergio Gil