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terça-feira, 3 de maio de 2011

Sobre os fundamentalistas

Há uma incoerência denotada de uma “reivindicação” da forma mais pura de seguir os passos de um cristianismo autêntico. Parece-nos que o fundamentalismo seja incoerente com ele mesmo, já que a fundamentação bíblica é o amor e a tolerância, procurando comunhão explícita no que entendemos sobre amar uns aos outros. Nesta perspectiva é interessante pensar em como teríamos capacidade de afirmarmos interpretações e verdades absolutas? Não obstante, entendemos que a auto-insuficiência humana está mantida por filosofias soberbas e desastrosas. No entanto, não podemos concordar com a falta de diálogo, com acusações e determinismos expostos em texto.
Por que os fundamentalistas atribuem para si, total verdade em suas interpretações? Quem lhes impõe a total certificação de que os valores expostos, após suas interpretações, são os caminhos mais corretos a serem seguidos? O que os fazem pensar que são iluminados fundamentalistas, ou ainda, que são detentores desta iluminação? Não seria fundamental a tolerância? E o que é a verdade fundamentalista?

Que parâmetros verdadeiros, nós teríamos para reivindicarmos uma fundamentalização clara e verdadeira? Não seria com diálogos, com proximidades, com respeito e a procura de pontos em comum? Não seria com total cordialidade e com o se preocupar em absorver o melhor de um pensamento adverso? Se for assim, então não poderíamos aderir a fundamentalização, pelo próprio impedimento conceitual

Pr. Me. Sergio Gil

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